Escrito por Gabriel o Pensador conta a história de um garoto que tinha seis dedos na mão.
Rorbeto fez a letra mais linda, venha ver o que Rorbeto fez... Caso você tenha lido e relido o nome desse garoto
chamado Rorbeto, desconfiando de um erro ou qualquer descuido para uma troca na posição de letras, saiba que
é assim mesmo — e que este detalhe não tem muita importância: serve apenas como despiste. Está certo
que seu pai era atrapalhado, não sabia ler, escrever e
nem falar os nomes direito... Quando o menino nasceu,
o médico logo perguntou qual seria o seu
— de batismo, alcunha e graça — mas, ao que o homem respondeu, ele apressado assim escreveu: Rorbeto.
Então, responda: qual dos três o mais analfabeto?
Não foi o nome estranho que impediu Rorbeto de ser feliz, nem mesmo... Oras, sua infância teve jaboticabeiras,
futebol e pescaria, num povoado distante sem luz, sem gás, onde apenas contou a amizade de quem lá morava,
vivendo como irmãos. E fazendo as contas dos amigos
que mais contavam, do dedão ao dedinho da mão, é que Rorbeto descobriu: já são dois, o pai e a mãe
+ o vira-lata Filé + três camaradas do coração. Seis?!?!
Sim, Gabriel, o Pensador, conta a história de um menino
às voltas com os medos e os anseios para esconder a mão direita, de todos, na escola. Mas esta é justamente sua mão de ouro, apta a contornar com perfeição a letra mais bonita quando aprende a escrever. A diferença não importa à descoberta das qualidades que tem Rorbeto...
Fonte:
DoBrasdaLeitura
http://www.dobrasdaleitura.com/vitrine/2007/01gp.html
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
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